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01/06/2018

Uma boa oportunidade

Já independentes no Inglês, alunas aproveitam o horário de aulas do idioma para avançar no Espanhol.

Clara Duarte pensa em viajar, conhecer outros países do mundo. Julia Selivon quer fazer uma faculdade fora do Brasil. Tainá Ribeiro pretende tentar Medicina e sabe que precisará ler livros em outros idiomas e frequentar congressos internacionais. Já Sofia Silva tem planos traçados não só para sua graduação, mas também para uma pós, um mestrado, um doutorado e um emprego nos Recursos Humanos de alguma multinacional. As quatro são alunas da 3ª série do Ensino Médio e consideram que já têm Inglês suficiente, no momento, para alcançar suas metas. Assim, no início do ano, quando o Colégio lhes fez uma proposta de trocarem as aulas regulares de Inglês por aulas de Espanhol no mesmo horário, as quatro pensaram: eis uma boa oportunidade.

A experiência com Clara, Julia, Tainá e Sofia é inédita no Sabin, mas é possível que mais alunos venham a adotá-la. Denise Araújo, coordenadora pedagógica do Departamento de Inglês, explica a ideia por trás da iniciativa: “Neste ano, como consequência da evolução da qualidade do Inglês dos alunos, que estão adquirindo certificados de Cambridge cada vez mais cedo, o Sabin passa a oferecer para as 2ª e 3ª séries do Ensino Médio essa opção de Espanhol na matriz regular (no lugar do Inglês), para que os alunos avancem mais um pouco nesse idioma”.

Das quatro alunas que estão nessa primeira turma especial de Espanhol, todas têm o FCE – que certifica o uso autônomo do Inglês. E todas, exceto Clara, têm o CAE, de nível mais avançado. Quanto ao Espanhol, exceto Sofia, todas têm o DELE (Diploma de Espanhol como Língua Estrangeira) de nível B1. Conforme o Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas, o B1 é um estágio intermediário entre o “falante básico” (A2) e o “usuário independente” (B2); para efeito de comparação, no Inglês, o FCE já corresponde ao nível B2. É a esse nível de Espanhol que elas poderão aspirar com o reforço que estão recebendo.

Será necessário para quem, como Tainá prevê, precisará ler livros de Medicina em espanhol ou participar de congressos em países hispanofalantes. Ou para Sofia, que planeja fazer Psicologia na USP, pós-graduação em Stanford, mestrado em Paris e doutorado na Áustria – “na terra de Freud” –, antes de seguir carreira numa multinacional, onde provavelmente terá de lidar com funcionários hispânicos. Assim como para Julia, que quer estudar na Europa – a princípio, em uma faculdade de Arquitetura na Itália –, e para Clara, que, mesmo que venha a cursar Psicologia ou Biologia aqui no Brasil, não quer deixar de aprender novas línguas e de se sentir preparada para conhecer novos países.