Sabin promove o uso ético e seguro das tecnologias

Por acreditar que o desafio de ensinar crianças e jovens a utilizarem as novas ferramentas digitais de forma ética, segura e legal só pode ser superado por meio do trabalho em conjunto da escola, da família e dos próprios alunos, o Sabin tem desenvolvido ações educativas que visam ao uso consciente da tecnologia.

Este ano, dando continuidade à Campanha Conecta S@bin, além de promover palestras para os alunos do Ensino Fundamental II sobre as responsabilidades e os riscos envolvidos na má utilização dos recursos tecnológicos, o Colégio traz uma novidade: a conquista da Certificação “Escola Digital Segura”, desenvolvida pelo Instituto iStart.

Criado em 2010 pela advogada especialista em Direito Digital, Patricia Peck Pinheiro, o Instituto desenvolveu essa certificação, inédita no Brasil, com o objetivo de apoiar instituições de ensino na implementação de melhores práticas de governança de tecnologia da informação, segurança digital, conformidade às leis e educação para o uso ético, seguro, saudável e legal dos recursos tecnológicos.

De acordo com Paulo Fontes, assessor de Tecnologia Educacional do Albert Sabin, a certificação do Colégio como “Escola Digital Segura” envolveu a aplicação de um questionário detalhado de avaliação inicial e uma visita da equipe do iStart, para verificar a conformidade das respostas e as evidências. Ao final do processo, foi emitido um relatório de diagnóstico técnico e legal, e, devido à sua pontuação em cada um dos requisitos, o Sabin conquistou quatro Selos, que correspondem aos quatro pilares nos quais foi certificado: Tecnológico, Normativo, Pedagógico e Social.

“Isso quer dizer que alcançamos excelente nível no que diz respeito à infraestrutura tecnológica, elaboração de regras e procedimentos quanto ao uso da tecnologia, conscientização do corpo discente e de toda a comunidade relacionada, e capacitação de colaboradores e docentes”, explica Paulo Fontes.

Segundo o Instituto iStart, esses quatro pilares são fundamentais para que uma escola consiga ser digital e segura, pois estão relacionados a:
– Estrutura e recursos utilizados (Tecnológico);
– Governança e documentação em conformidade com as leis em vigor (Normativo);
– Proposta de ensino sobre os temas de Ética e Segurança Digital para alunos e professores (Pedagógico);
– Proposta de apoio às famílias e realização de campanhas de conscientização para combater o cyberbullying e prevenir incidentes escolares envolvendo exposição de imagem de alunos e professores ou uso inadequado, ilícito ou antiético de conteúdos e recursos tecnológicos (Social).

Educação digital
Com o objetivo de estimular a conscientização e o debate sobre a importância de utilizar as tecnologias com ética, responsabilidade e em conformidade com as leis, o Sabin vai promover, no mês de abril, duas palestras para o Ensino Fundamental II.

Os alunos do 6º e 7º ano terão uma conversa com o assessor de Tecnologia Educacional, Paulo Fontes, que vai abordar questões como a aplicabilidade da ética na internet, sexting, cyberbullying, pirataria e direitos autorais, crimes digitais e suas respectivas punições previstas por lei e os riscos da exposição excessiva da intimidade e privacidade em redes sociais.

Já as turmas de 8º e 9º ano assistirão à palestra “Os perigos da internet: ora vítimas, ora infratores”, com a advogada Camilla Jimene. Atuante na área do Direito Digital, Camilla explicará o que é o Marco Civil da Internet, ressaltando que o ambiente virtual não é um mundo sem lei, e apresentará notícias sobre processos e sentenças judiciais relacionados à área do Direito Digital, envolvendo situações como exposição de fotos e vídeos sem consentimento, cyberbullying, invasão de sistema, entre outras.

A diretora Pedagógica do Albert Sabin, Giselle Magnossão, reforça que o objetivo principal da Campanha Conecta S@bin é formar indivíduos mais capacitados a lidar com as questões relacionadas ao uso dos recursos tecnológicos. “Apesar de a tecnologia estar totalmente inserida em nossas vidas, isso não significa que saibamos utilizá-la de forma adequada, o que torna o diálogo uma peça fundamental nesse processo de formação”.